terça-feira, 7 de julho de 2009

ACQUA FALSA – 51ª BIENAL DE VENEZA – 2005

“(...) Passamos a trabalhar a idéia do som se propagando pelos canais, batendo nas paredes das casas, espalhando-se pelo espaço e atingindo longas distâncias na silenciosa sonoridade da cidade. (...) Som e luz estão em sincronia: de um lado a representação visual do ritmo; do outro o som. Nunca é possível ver os dois lados ao mesmo tempo. (...) De um lado, a luz gerada pelo som, do outro, o som da luz” Moacir dos Anjos – O barulho do mundo (p.112).

O trabalho aproxima o ambiente interno do externo, através da experiência sensível. Uma sala retangular é inundada e a travessia só pode ser feita por uma pequena ponte dividindo-a ao meio. Alusão a geografia da cidade. Há uma caixa de som próxima da água. O som que delas saem se propaga no ar e na água. Os estalos associam-se às mudanças rítmicas nas lâmpadas do outro lado.

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